domingo, 22 de fevereiro de 2015
Arquitetura Renascentista
Dando continuidade a sequência de resumos sobre os diferentes períodos da arquitetura: do românico ao modernismo, hoje iremos falar sobre o Renascimento.
INTRODUÇÃO
Devido a Peste Negra e a Guerra dos 100 anos, crises sociais surgiram na Europa. Insatisfação com a Igreja, com o Estado e as hierarquias. Nascia, então, o movimento Renascentista, que inovou nos campos cultural e científico. A Itália se destaca e torna-se o centro de artes e cultura. Sua arquitetura é inspirada na antiga arquitetura Romana e procura aliar a visão de mudo cristã com este universo considerado pagão pela igreja.
O arco ogival dá lugar aos arcos de volta-perfeita, capitéis retornam as ordens Greco-romanas, abóbadas de arestas dão lugar às abóbadas de berço e há o revivamento dos frontões nas fachadas. Inspirados na antiguidade Greco-romana, fazem busca da beleza mais perfeita através da disposição ordenada dos elementos de um prédio, das formas simples e da busca da pureza nas linhas.
O Renascimento foi dividido em Quatrocentismo e Quinhentismo, referentes ao período do século XV e XVI, respectivamente. O Quinhentismo, por sua vez, engloba o Palladianismo e o Maneirismo.
A Catedral de Santa Maria Del Fiore, em Florença, na Itália, projetado por Brunelleschi, é considerada a obra que marca o início do Renascimento. Filipo e Brunelleschi, Leon Battista Alberti, Donnato Bramante, Leonardo Da Vinci, Andrea Palladio e Miguel Ângelo são os nomes mais importantes dessa fase.
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
Colunas gigantescas e frontão triangular com formas simples – cubos, quadrados, círculos. Uso de cornijas venezianas e molduras. Pureza nas linhas e cúpulas perfeitas. O maneirismo inovou com os frontões quebrados.
Abóbadas de berço e arco de volta redonda.
Horizontalismo e ordens sobrepostas (dórica, jônica e coríntia). Geralmente sobre um pódio. Tem, também, a rustificação, a arte de trabalhar na alvenaria de forma a dar ao edifício uma espécie de irregularidade. Podemos ver pela alvenaria do pódio da Casa de Rafael.
Uso do Arco do Triunfo, cuja inspiração foi o Arco de Constantino de 315 d.C.
Plantas centralizadas eram mais usadas em pequenas igrejas, enquanto as longitudinais eram mais usadas em basílicas. As plantas centralizadas são geralmente coroadas com cúpulas.
Principais elementos da arquitetura renascentista.
ANÁLISE DA OBRA TEMPIETTO DE SAN PIETRO
Tempietto de San Pietro é localizada em Montório, Roma – Itália e foi projetado por Donato Bramante no ano de 1502.
Marco da arquitetura do Alto Renascimento, é um templo renascentista italiano, circular abobadado, elevada por 3 degraus e um pódio e circundado por 16 colunas dóricas.
A arquitetura do entorno do templo é caracterizada por arcos de volta perfeita. Sua forma é circular, de acordo com o princípio das formas geométricas.
As colunas são de ordem dórica com capitéis. Há uma escada de 3 degraus e um pódio elevando o templo. Há uma cúpula central de volta perfeita com lanterna. Observamos a cornija veneziana com friso abaixo da cúpula. Balaústre na varanda. Na entrada, acima da porta, temos o frontão triangular quebrado, típico do maneirismo. Na parede interna, ao lado da porta de entrada tem a meia coluna.
No interior do templo é possível ver várias obras de arte do período renascentista.
O prédio foi projetado usando as formas geométricas simples e a proporcionalidade. A altura do Templo até a base da cúpula é a mesma da largura (fig. 1). A cúpula tem um raio igual a sua altura (fig. 1). O diâmetro da circunferência externa das colunas representa duas vezes a altura do edifício (fig. 2).
A organização por formas geométricas dá-se da seguinte forma: dois retângulos e uma semiesfera na fachada e 3 círculos na planta baixa.
BIBLIOGRAFIA
ACADEMIA.EDU. Análise de Tempietto de San Pietro. Disponível em: http://www.academia.edu/7663957/AN%C3%81LISE_TEMPIETTO_pdf. Acesso em 05/11/2014.
HISTÓRIA DAS ARTES. Tempietto de San Pietro in Montorio. Publicado em 08/10/2010. Disponível em: http://historiaearte2.blogspot.com.br/2010/10/um-pouco-de-arquitetura.html. Acesso em 05/11/2014.
INFO ESCOLA. Arquitetura Renascentista. Disponível em: http://www.infoescola.com/artes/arquitetura-renascentista/. Acesso em 05/11/2014.
WIKIPEDIA. Arquitetura do Renascimento. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_do_Renascimento. Acesso em 05/11/2014.
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domingo, 15 de fevereiro de 2015
Arquitetura Gótica
Seguindo a sequencia do último post, iremos falar agora sobre a Arquitetura Gótica.
O texto apresentado aqui é um resumo (bem sintético) do que fiz na disciplina de História da Arquitetura 2. A intenção do professor foi que, nós alunos, fixássemos mais sobre o conteúdo. Então, a cada vez que estudávamos um período diferente (do românico ao modernismo), tínhamos que fazer: um resumo, a análise de uma obra e um desenho em A3 sobre qualquer edificação referente àquele período.
Vou compartilhar com vocês e quem sabe ajudar alunos que ainda irão pagar essa disciplina. Além do que, como arquitetos, devemos sempre ter em mente as características de cada período da arquitetura. Afinal, acredito ser dever de todo arquiteto saber identificar o tipo de arquitetura de uma edificação sem consultar o Google ;)
INTRODUÇÃO
A arquitetura gótica surgiu no norte da França, em volta de Paris – Île de France, em Champagne, no século XII e expandiu-se pela Europa Ocidental. Permaneceu até o século XIV, época em que surge o Renascimento. A Basílica de Saint-Denis, na França, marca a transição do estilo românico para o gótico.
O estilo gótico teve três períodos: o primitivo, o clássico e o flamejante. Ocorreram em diferentes épocas. O clássico foi uma evolução do primitivo e o flamejante uma evolução do clássico. O estilo gótico primitivo iniciou caracterizando-se pela verticalidade em busca dos céus, maior iluminação, linhas mais puras sem muitas esculturas e pinturas e austeridade. Enquanto que o flamejante seguiu permanecendo na verticalidade, maior iluminação, mas já perdendo as linhas mais puras e caracterizando-se pelo exagerado com a decoração muito rica em detalhes e ornamentada.
CARACTERÍSTICAS
O gótico traz mais espaço e mais luz às edificações. O arco ogival permitia que as colunas fossem mais altas e mais esbeltas sem colocar em risco a estabilidade da estrutura. Os arcos botantes, os contrafortes e os pináculos também exerciam importante papel quanto à estrutura. O contraforte veio do estilo românico, mas o arco botante é proveniente da arquitetura gótica.
Três elementos de destaque do gótico são: arco orgival, pedra e abóbada nervurada. Os arcos ogivais permitiam que a edificação fosse mais alta, permitindo assim mais entrada de luz zenital. No entanto, ainda assim era insuficiente para iluminar o interior que era todo feito de pedra. Portanto foram introduzidos vitrais para dar maior luminosidade à edificação. Percebemos então que as paredes não são mais espessas e o que ajuda a sustentar a estrutura são os arcos botantes e os contrafortes situados no exterior da edificação. As nervuras da abóbada proporcionam mais solidez à cobertura do telhado, que já não precisa mais ser sustentado pelas paredes.
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
As paredes espessas do românico deram lugar aos vitrais.
Introdução de estátuas de gárgulas nos arcos botantes. O escoamento da água era feito pela boca das gárgulas. Uso de rendilhados e pináculos delgados.
A fachada passou a ter o formato quadrado e ser dividida em 3 faixas horizontais e 3 verticais, com rosácea rendilhada e duas torres, sendo uma em cada lateral para impor a verticalidade da edificação. Portal triplo com rosácea e rosetas, alto relevo e arquivoltas. Possui proporções harmônicas.
Abóbadas de cruzaria de 4 e 6 arestas, além de outros formatos que foram encontrados ao longo do período gótico.
Uso de capitéis muito ornamentados, de bulbo e pratos, em forma de cálices e com uso de folhagens. Contrafortes e arco botantes largos e robustos no primitivo e mais delgados no clássico e flamejante. Foi introduzido no layout o transepto com 3 naves, dando mais espaço às catedrais.
ANÁLISE DA CATEDRAL CHARTRES
A Catedral Chartres teve sua construção iniciada em 1145 e inauguração em 1220, na cidade de Chartres na França. Pertence ao estilo gótico clássico.
A fachada reflete bem a verticalidade da catedral com as duas torres nas laterais. Possui as 3 faixas horizontais bem definidas e as 3 faixas verticais. Possui uma rosácea um pouco mais elaborada. Os 3 portais são em alto relevo e com nítida profundidade. Os arcos são ogivais. A proporção do prédio é harmônica. Esta fachada representada na foto abaixo é do lado oeste da igreja, onde fica entrada para a nave central.
A entrada da fachada sul é também representada por 3 portais com rosácea. Esta entrada é para o transepto com 3 naves.
A nave central possui abóbadas de cruzaria com 4 arestas. Podemos notar que o arco ogival permite que a edificação seja mais alta, atingindo assim a verticalidade almejada.
Os arco botantes e os contrafortes sustentam a estrutura da catedral. As paredes são revestidas de vitrais.
Os vitrais são bem coloridos e ornamentados. Os labirintos também são característicos das catedrais góticas.
No gótico clássico já é possível ver esculturas e ornamentos na estrutura da catedral.
BIBLIOGRAFIA
MASSARA, Bruno (2002). A Arquitetura Gótica. Artigo Online. Disponível em: http://www.territorios.org/teoria/H_C_gotica.html. Acesso em: 28/10/2014.
RITUAL OF THE CATHEDRAL PORTAL. A Light-Matrix in Stone. Disponível em: http://www.bibliotecapleyades.net/cienciareal/cienciareal_ritualcathedral.htm. Acesso em 29/10/2014.
SITE SPECTRUM. Arquitetura Gótica. Disponível em: http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/gotico_historico/arquitetura_gotica.htm. Acesso em 28/10/2014.
WIKIPEDIA. Arquitetura Gótica. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_g%C3%B3tica. Acesso em 28/10/2014.
O texto apresentado aqui é um resumo (bem sintético) do que fiz na disciplina de História da Arquitetura 2. A intenção do professor foi que, nós alunos, fixássemos mais sobre o conteúdo. Então, a cada vez que estudávamos um período diferente (do românico ao modernismo), tínhamos que fazer: um resumo, a análise de uma obra e um desenho em A3 sobre qualquer edificação referente àquele período.
Vou compartilhar com vocês e quem sabe ajudar alunos que ainda irão pagar essa disciplina. Além do que, como arquitetos, devemos sempre ter em mente as características de cada período da arquitetura. Afinal, acredito ser dever de todo arquiteto saber identificar o tipo de arquitetura de uma edificação sem consultar o Google ;)
INTRODUÇÃO
A arquitetura gótica surgiu no norte da França, em volta de Paris – Île de France, em Champagne, no século XII e expandiu-se pela Europa Ocidental. Permaneceu até o século XIV, época em que surge o Renascimento. A Basílica de Saint-Denis, na França, marca a transição do estilo românico para o gótico.
O estilo gótico teve três períodos: o primitivo, o clássico e o flamejante. Ocorreram em diferentes épocas. O clássico foi uma evolução do primitivo e o flamejante uma evolução do clássico. O estilo gótico primitivo iniciou caracterizando-se pela verticalidade em busca dos céus, maior iluminação, linhas mais puras sem muitas esculturas e pinturas e austeridade. Enquanto que o flamejante seguiu permanecendo na verticalidade, maior iluminação, mas já perdendo as linhas mais puras e caracterizando-se pelo exagerado com a decoração muito rica em detalhes e ornamentada.
O gótico traz mais espaço e mais luz às edificações. O arco ogival permitia que as colunas fossem mais altas e mais esbeltas sem colocar em risco a estabilidade da estrutura. Os arcos botantes, os contrafortes e os pináculos também exerciam importante papel quanto à estrutura. O contraforte veio do estilo românico, mas o arco botante é proveniente da arquitetura gótica.
Três elementos de destaque do gótico são: arco orgival, pedra e abóbada nervurada. Os arcos ogivais permitiam que a edificação fosse mais alta, permitindo assim mais entrada de luz zenital. No entanto, ainda assim era insuficiente para iluminar o interior que era todo feito de pedra. Portanto foram introduzidos vitrais para dar maior luminosidade à edificação. Percebemos então que as paredes não são mais espessas e o que ajuda a sustentar a estrutura são os arcos botantes e os contrafortes situados no exterior da edificação. As nervuras da abóbada proporcionam mais solidez à cobertura do telhado, que já não precisa mais ser sustentado pelas paredes.
ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
As paredes espessas do românico deram lugar aos vitrais.
Introdução de estátuas de gárgulas nos arcos botantes. O escoamento da água era feito pela boca das gárgulas. Uso de rendilhados e pináculos delgados.
A fachada passou a ter o formato quadrado e ser dividida em 3 faixas horizontais e 3 verticais, com rosácea rendilhada e duas torres, sendo uma em cada lateral para impor a verticalidade da edificação. Portal triplo com rosácea e rosetas, alto relevo e arquivoltas. Possui proporções harmônicas.
Uso de capitéis muito ornamentados, de bulbo e pratos, em forma de cálices e com uso de folhagens. Contrafortes e arco botantes largos e robustos no primitivo e mais delgados no clássico e flamejante. Foi introduzido no layout o transepto com 3 naves, dando mais espaço às catedrais.
A Catedral Chartres teve sua construção iniciada em 1145 e inauguração em 1220, na cidade de Chartres na França. Pertence ao estilo gótico clássico.
A fachada reflete bem a verticalidade da catedral com as duas torres nas laterais. Possui as 3 faixas horizontais bem definidas e as 3 faixas verticais. Possui uma rosácea um pouco mais elaborada. Os 3 portais são em alto relevo e com nítida profundidade. Os arcos são ogivais. A proporção do prédio é harmônica. Esta fachada representada na foto abaixo é do lado oeste da igreja, onde fica entrada para a nave central.
BIBLIOGRAFIA
MASSARA, Bruno (2002). A Arquitetura Gótica. Artigo Online. Disponível em: http://www.territorios.org/teoria/H_C_gotica.html. Acesso em: 28/10/2014.
RITUAL OF THE CATHEDRAL PORTAL. A Light-Matrix in Stone. Disponível em: http://www.bibliotecapleyades.net/cienciareal/cienciareal_ritualcathedral.htm. Acesso em 29/10/2014.
SITE SPECTRUM. Arquitetura Gótica. Disponível em: http://www.spectrumgothic.com.br/gothic/gotico_historico/arquitetura_gotica.htm. Acesso em 28/10/2014.
WIKIPEDIA. Arquitetura Gótica. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_g%C3%B3tica. Acesso em 28/10/2014.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Arquitetura Românica
Nos próximos seis posts irei falar em sequência sobre as arquiteturas: românica, gótica, renascentista, barroca, neoclássica e moderna.
O post que irei escrever é na verdade a transcrição dos trabalhos que fiz na disciplina de História da Arquitetura 2. Fizemos um breve resumo sobre as principais características de cada período e quando fui pesquisar na internet tive certa dificuldade em achar resumos curtos e objetivos. Portanto, compartilho com vocês o resumo que fiz.
INTRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS
LAYOUT
O layout da arquitetura românica é composto de cruz latina com nave central, naves laterais, coro e transepto. No entanto, o layout da igreja como um todo é obscuro, complexo e assimétrico. Esta é uma característica das plantas baixas do estilo românico.
ANÁLISE DA IGREJA DE SAN MARTIN DE TOURS
O post que irei escrever é na verdade a transcrição dos trabalhos que fiz na disciplina de História da Arquitetura 2. Fizemos um breve resumo sobre as principais características de cada período e quando fui pesquisar na internet tive certa dificuldade em achar resumos curtos e objetivos. Portanto, compartilho com vocês o resumo que fiz.
Hoje iniciaremos falando sobre a arquitetura românica.
INTRODUÇÃO
A Arquitetura Românica ocorreu no fim do
Império Romano, nos séculos 11 e 12 na Europa Medieval. O termo Românico
refere-se a “próximo à Romano” ou “parecido ao Romano”. Sendo assim podemos
concluir que esse estilo sofreu influência direta da arquitetura romana.
A igreja românica era monumental e
representava a fortaleza de Deus. Possuía uma arquitetura pesada com paredes
grossas e muita pedra em sua estrutura. Uma curiosidade é que o estilo românico
aproveitou-se das ruínas dos templos e prédios do antigo Império Romano para
extrair a matéria prima para construção dos novos templos.
Na época em que surgiu o estilo românico
havia grandes cruzadas que levavam os homens do continente europeu a terem
contato com a arquitetura do oriente, em especial Bizâncio, e sendo, portanto,
influenciados pela arquitetura atarracada e robusta dos bizantinos.
A arquitetura românica é robusta, com
paredes grossas, o que resultava em aberturas mínimas para vãos e janelas e um
interior mais escuro. A vantagem é que protegia e edificação contra incêndio e
invasores.
A fachada era simples e severa, possuía
uma altura modesta devido ao peso da estrutura e predominavam as linhas
horizontais e formas geométricas.
A arquitetura era formada por elementos
como arcos de volta inteira, abóbadas de berço e de arestas e piers sustentando
as abóbadas.
Abóbada de berço é um semicírculo
simples que era ampliado pelas paredes. As desvantagens são a pouca
luminosidade que proporciona por causa das janelas pequenas e o excesso de peso
no teto.
A abóbada de arestas é uma evolução da
abóbada de berço e consiste numa interseção em ângulo reto de duas abóbadas de
berço apoiadas sobre pilares, resolvendo assim os problemas que ocorriam na
abóbada de berço.
LAYOUT
O layout da arquitetura românica é composto de cruz latina com nave central, naves laterais, coro e transepto. No entanto, o layout da igreja como um todo é obscuro, complexo e assimétrico. Esta é uma característica das plantas baixas do estilo românico.
ANÁLISE DA IGREJA DE SAN MARTIN DE TOURS
Localizada no caminho de Santiago, na
Província de Palencia, Comunidade de Castilla y Léon, Espanha, foi erguida na
segunda metade do século XI por ordem de D.Mayor de Castilla, viúva do rei Sancho III de Navarra.
A fachada é
horizontal e simétrica. Possui duas torres cilíndricas que se elevam a ambos os
lados da fachada principal. Possui poucas janelas. Pela porta de entrada é
possível ver a espessura da parede. Feita com pedra e bem robusta, valoriza as
formas geométricas e a horizontalidade.
A vista lateral de fundo da igreja
mostra sua estrutura robusta, a presença de poucas janelas e as formas
geométricas circulares, típica da arquitetura românica.
No detalhe da janela podemos observar a
espessura da parede e o arco de meia volta apoiado sobre os capitéis e colunas.
Na vista do teto é possível ver a cúpula
de pedra sustentada pelos arcos cuja função é receber o peso da cobertura e
transmiti-la aos pilares da estrutura. É notável também
a presença de poucas janelas e a estrutura robusta.
Na foto do nave central podemos ver nitidamente as abóbadas de berço sobre os capitéis e as
colunas.
As fotos da Igreja de San Martin de Tours foram extraídas do blog "Um Brasileiro na Espanha". Um blog muito bom de um brasileiro que apresenta a história, a arte, a arquitetura e a cultura da Espanha. Além de tirar fotos incríveis, o autor explica bem sobre a arquitetura das edificações. Vale a pena conferir!
https://umbrasileironaespanha.wordpress.com/2012/11/20/igreja-de-san-martin-de-tours-fromista/
https://umbrasileironaespanha.wordpress.com/2012/11/20/igreja-de-san-martin-de-tours-fromista/
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